segunda-feira, 28 de março de 2011

Reflexão sobre o filme "Genie, a Menina Selvagem" de Vasco Leite


Uma jovem de apenas 13 anos foi descoberta a viver em condições extremas de isolamento, os seus pais (acabando por se perceber que o dominante da situação seria apenas o pai) mantinham a criança em “cativeiro” numa espécie de quarto subterrâneo, amarrada a uma cadeira ao qual não tinha acesso a ver sequer a luz do dia.

Esta “menina selvagem ” não teve contacto com o mundo exterior durante estimadamente 10 anos, aquando da descoberta a menina usava ainda fraldas, quase não andava e não falava, fazia sons, rosnava e cuspia para o chão. Pensa-se que esta criança aprendeu a não fazer ruídos devido ao seu progenitor lhe bater sempre que fazia barulhos ou lhe desobedecia. Aquando da descoberta o seu pai pôs fim a sua vida, a criança foi alvo de vários estudos, muitas polémicas e mudanças de lares. As pessoas queriam perceber como era possível uma criança de 13 anos estar tão inapta para a sociedade, e viam nela uma forma que lhes poderia elevar na carreira e ficarem conhecidos devido a estudos que por vezes não se focavam no bem-estar da criança, mas sim na insistência de fazer os testes e ver a sua evolução, o que levou a processos na justiça.

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