quinta-feira, 31 de março de 2011

Genie a Menina Selvagem - Texto Introdutório

Em função do documentário visto no dia 15 de Março de 2011 , sobre a Genie - a menina selvagem - , foi proposto a todos os alunos da turma F a realização de um crítica/reflexão a propósito do mesmo . Como todas as reflexões dos membros do grupo , apesar de diferentes , apresentaram a mesma base , decidimos então publicar no nosso Blog para que possa ser compreendida a nossa posição e reflexão sobre o tema em questão. Um ponto comum em todas as reflexões dos elementos do grupo é a importância do meio ambiente e do "convívio" com o exterior e com as outras pessoas tem um elevada responsabilidade no desenvolvimento do ser humano , principalmente nas crianças . Pois, só com este complemento à educação é que o ser humano poderá ter um desenvolvimento regrado, sustentável e completo.
 
Em baixo encontram-se então todas as reflexões que cada um dos membros do grupo realizou .

Reflexão sobre o filme "Genie, a Menina Selvagem" de Sebastião Leão


 
O documentário sobre os “meninos selvagens” mostra-nos o quão importante é o meio em que vivemos pois isso pode alterar drasticamente a personalidade e o comportamento de uma pessoa.

No caso da Genie que ficou isolada durante dez anos e era espancada sempre que fizesse barulho. O pai achava que a sua filha tinha um atraso e a verdade é que acabou por ficar com muitas “anomalias” tanto a nível psicológico como a nível motor devido á forma como viveu esses dez anos.

Quando Genie foi descoberta tinha 13 anos, andava como um “coelhinho” e não fazia sons nenhuns. Com o passar do tempo e com a atenção que teve, Ginie conseguiu melhorar e desenvolver capacidades mas nunca será considerada uma rapariga “normal” pois continua a ter as tais “anomalias” o que prova que o meio em que uma pessoa está inserida pode mudar completamente as capacidades e a personalidade dessa pessoa, independentemente da hereditariedade.

Um exemplo que nos demonstra isso, que foi falado na aula, é o caso dos gémeos verdadeiros que são separados à nascença. Eles têm famílias diferentes e por isso vão ter educações diferentes e sujeitos a “desafios” diferentes logo, independentemente do seu ADN, eles vão ter personalidades diferentes, comportamentos diferentes e QI’s diferentes.

Posso concluir então que a componente genética é um factor muito importante no desenvolvimento físico e da capacidade intelectual. Contudo, os factores do meio desempenham um papel decisivo na determinação do modo como a componente genética se expressará.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Reflexão sobre o filme "Genie, a Menina Selvagem" de Renato Couto


Durante as últimas aulas de Psicologia foi-nos colocada a questão: “O que influencia mais: a informação genética ou o meio ambiente onde vivemos, sociedade?”. Foi uma questão que pairou durante uma grande parte do filme “Genie, a Menina Selvagem”.

A informação Genética é inata, nasce connosco e não varia ao longo dos anos, apenas variando na sua transmissão pois não é uma transmissão completa. O meio ambiente, sociedade, é algo variável consoante o local onde vives, a escola onde estudas, o teu grupo de amigos, entre outros.

O Meio Ambiente é claramente o que influencia mais as atitudes e comportamentos de uma pessoa. Sem o contacto pessoal, como se verificou no filme visualizado, não somos capazes de interagir com as pessoas, conversar, trabalhar em grupo, ter uma vida social, ou como o senso comum denomina: ter uma vida normal.

A genética também influencia estas atitudes, mas não quanto o meio ambiente. A genética será um reflexo nas atitudes que o meio ambiente a ensinou, moldou.

Reflexão sobre o filme "Genie, a Menina Selvagem" de Rui Ferreira


Todos nós, nesta faculdade, temos tido uma educação “normal”, daí termos atitudes ditas “normais” dentro dos parâmetros da sociedade em que vivemos.

Mas será que todos os nossos comportamentos, atitudes e acções dependem apenas da educação que recebemos? Na minha opinião, não. Acho que as nossas atitudes são reflexo da educação que recebemos em conjunto com o nosso padrão genético e moldadas pela sociedade em que vivemos e pessoas que contactamos. Porque é que não andamos nus na rua? Porque aos olhos da sociedade isso seria errado, mal visto. É que ninguém anda nu na rua!. Todas as nossas atitudes e comportamentos são padronizados pela cultura de uma sociedade que nos impõe/exige certos comportamentos. Para além disso, é através da observação do comportamento dos outros, nossos familiares, vizinhos, colegas, etc. que adquirimos e assimilamos as informações importantes para o nosso crescimento e desenvolvimento. A partir de uma certa “imitação” das acções padronizadas das pessoas com que contactamos, vamos retirando aquilo que se deve ou não fazer, aquilo que é certo ou errado, aquilo que nos fará crescer e nos tornará Homens.

Assim, crianças ou adolescentes que não tenham este contacto social sofrerão uma atrofia no desenvolvimento e não se conseguirão comportar de acordo com o que a sociedade espera deles. Isto porque a “informação” que esta dispõe, pronto a ser captada, não foi integrada no seu desenvolvimento. Isto levará a que esses indivíduos ajam como animais selvagens, sem regras, respondendo apenas às necessidades e impulsos naturais. Algumas, poderão até nunca vir a conseguir recuperar “o tempo perdido” e toda a informação que deveria ter sido adquirida nas devidas idades, por muito que seja o esforço dos terapeutas, psicólogos, médicos…

A jeito de conclusão, poderei dizer que as crianças, seres em fase de desenvolvimento do seu EU, devem dispor do máximo de contacto possível com o mundo exterior, pois é dele que vêem os exemplos e os estímulos para o desenvolvimento das suas capacidades, factores essenciais a um crescimento integrado e completo.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Reflexão sobre o filme "Genie, a Menina Selvagem" de Vasco Leite


Uma jovem de apenas 13 anos foi descoberta a viver em condições extremas de isolamento, os seus pais (acabando por se perceber que o dominante da situação seria apenas o pai) mantinham a criança em “cativeiro” numa espécie de quarto subterrâneo, amarrada a uma cadeira ao qual não tinha acesso a ver sequer a luz do dia.

Esta “menina selvagem ” não teve contacto com o mundo exterior durante estimadamente 10 anos, aquando da descoberta a menina usava ainda fraldas, quase não andava e não falava, fazia sons, rosnava e cuspia para o chão. Pensa-se que esta criança aprendeu a não fazer ruídos devido ao seu progenitor lhe bater sempre que fazia barulhos ou lhe desobedecia. Aquando da descoberta o seu pai pôs fim a sua vida, a criança foi alvo de vários estudos, muitas polémicas e mudanças de lares. As pessoas queriam perceber como era possível uma criança de 13 anos estar tão inapta para a sociedade, e viam nela uma forma que lhes poderia elevar na carreira e ficarem conhecidos devido a estudos que por vezes não se focavam no bem-estar da criança, mas sim na insistência de fazer os testes e ver a sua evolução, o que levou a processos na justiça.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Os oposto atraem-se?

Na reflexão desta semana, iremos dar um significado um pouco mais romântico a esta crítica. Durante a aula prática do dia 03/03, com a frase : “ Os opostos atraem-se.”, surgiu-nos uma vontade imensa de reflectir e foi despertada a nossa curiosidade.

Esta frase foi considerada como falsa, coisa que nos concordámos com metade mas discordámos da outra metade. De acordo com o conteúdo programático de psicologia, é verdade que a atracção, o interesse, o amor começa a partir dos mesmos interesses, das primeiras idas ao cinema para ver o filme preferido dos dois, etc.;ou seja, a atenção do outro é cativada pelas semelhanças na maneira de ser, de agir , de pensar . Pois todos nós, por vezes, caímos no “erro” de pensar que uma relação duradoura é quanto mais bem-sucedidas quanto mais parecidas as pessoas forem. Aí voltamos a estar errados, pois, voltando ao conteúdo programático da disciplina, diz-se que o Ser Humano também procura no outro a diferença de interesses, procura uma pessoa que a complete, que tenha no outro características que o próprio não tem. Conhecendo-se a si próprio, dá valor aos pormenores comportamentais que não tem e gostaria de ter. Assim, numa relação deste último género, as pessoas crescem e
aprendem uma com a outra e juntas.

Em jeito de uma conclusão, deixo a dúvida no ar de qual será o tipo de proximidade mais benéfica para uma relação: semelhança ou complementaridade? Ou serão as duas ao mesmo tempo?

quarta-feira, 2 de março de 2011

Inicio da Psicologia

"A psicologia possui um longo passado, mas uma história curta" com esta frase Herrman Ebbinghaus descreveu em 1908 a situação da Psicologia.
Já na Antiguidade se procurou perceber as questões da natureza humana: consciência, sentimentos, atitudes; mas só no sec. XIX a Psicologia consegue largar a Filosofia.

O primeiro estudioso das questões Psicológicas foi o Alemão Wilhelm Wundt em 1979, com um estudo no funcionamento Humano, através das percepções, velocidade, reacções entre outras. Fundou o primeiro Laboratório de Psicologia e tornou como objecto de estudo a estrutura consciente da mente e do comportamento, sobretudo as sensações. Este estudo pelas reacções a estímulos sob condições controladas levaram a que Edward Titchener intitula-se este trabalho do Wilhelm Wundt de Estruturalismo.